sexta-feira, 19 de maio de 2006

23 de maio, Um crédito de silêncio

Por tudo o que já aconteceu no Estado de São Paulo o maior risco é simplesmente não acontecer nada. Pior, é ficarmos na linha de tiro entre policiais e bandidos. Há uma maneira de começarmos a participar decisivamente deste episódio.
As operadoras de telefonia móvel não estão com a mínima vontade de colaborar, apenas dão desculpas jurídicas para não fazer nada com relação aos sinais de celular em presídios. Mesmo no auge da guerra nada fizeram. Diferentemente com as pessoas que têm endereço fixo, pagam as contas, em dia ou não, quando é necessário reclamar sobre serviços ou ligações não executados, mas cobrados, somos tratados como “inadimplentes” e em poucas horas nossos nomes já constam em listas de proteção ao crédito.
Vamos fazer o minuto de silêncio mais longo da história no sugestivo 23 de maio próximo. A proposta é simplesmente não usar celular algum, das 0h até as 23h59min do dia 23 de maio, dia que na história paulista foram assassinados 4 estudantes, em 1932, o que desencadeou a Revolução Constitucionalista.
Se você é uma pessoa de bem, vai entender que deixando de usar o celular neste dia estará mandando um aviso aos executivos destas empresas que quer uma resposta já, à vista, sem interrupções, sem caixa postal, sem secretária eletrônica, sem torpedo, sem fuzis. Falando alto e claro, mostrando que está vivo, dando um oi para a impunidade e sem escutar um tim de prosa.
Se você concorda, mande este recado para sua lista de contatos.

Edman Izipetto, cidadão paulistano
19/05/2006

Nova Fase, pela enésima vez

E vamos começar uma nova velha fase. Sou apenas um torcedor e não acompanho os bastidores do Palmeiras. O que sei é o que aparece na imprensa. Não tenho fontes secretíssimas e/ou fidedignas, tenho “feeling”. Aliás, nesta de fonte um aparte: gostaria de saber quem é a fonte do Palmeiras que fornece informações para torcedores de rivais transvestidos de jornalistas. Deveria ser expulso das dependências do Palestra e da Academia, pois só fornece informação negativa.
Voltemos à nova era, ao novo técnico. Ainda bem que foi o Tite (embora eu ainda não tenha concordado com a saída de Leão). Os outros nomes não empolgavam, principalmente Geninho e Antônio Lopes. O que veio tem condição de não desmontar o time para fazer outro, mas suprir suas carências com treinamento. Parabéns ao Marcelo Vilar que não teve medo de subir atletas do “B” e resgatou o Ilsinho e revelou o Wendel. O Thiago foi o Leão quem chamou. Espero logo ver o Beto com a camisa 9.
Para os que não lembram, ou fazem questão de esquecer, o Palmeiras foi o único clube paulista que não teve intervalo semanal durante o campeonato paulista, pois disputou a pré-Libertadores. Até os bambis, que começaram o campeonato depois, tiveram intervalo. Outra coisa, começamos “voando” o ano, se houve queda de rendimento foi por conta do calendário, nada favorável ao nosso time (clássicos sempre após jogos da Libertadores).
O elenco, limitado em número de jogadores, ficou mais desgastado com a demora na recuperação de contusões de atletas importantes. Com tudo isso chegamos em terceiro, pois Leão precisou decidir entre ficar fora da Libertadores, prematuramente, ou alcançar o time praiano no paulista. Os jogos que perdemos, no final do paulista, foi com um time reserva, embora não destaquem isso.
Temos carências sim, mas não ao cúmulo de fazer um ponto em cinco jogos. Como disse, sou torcedor e acho que esse time vai disputar a ponta, principalmente porque depois da Copa, e sem o Marcos que é uma injustiça, todas as equipes vão reiniciar niveladas.
Edman Izipetto, otimista por natureza
19/05/2006